O Irish Craft Beer Festival ou Festival Irlandês de Cerveja Artesanal é um evento organizado anualmente no país e a edição de 2015 foi realizada nos dias 27, 28 e 29 de agosto na Sociedade Real de Dublin (RDS), um grande galpão destinado à realização de grandes eventos como este.
O festival contou com mais de 50 cervejarias artesanais da Irlanda e mais de 200 qualidades, incluindo Pla Ales, Red Ales, Stouts, Lagers e muito mais.
Para aqueles que curtiam algo mais leve, havia opções de cidras, bebida bem famosa na terra da esmeralda, e, para aqueles que curtiam algo mais pesado, tinha barracas vendendo uísques, um dos carros-chefe do país.
Entre as cervejarias estavam a Black Donkey, Blacks, Boyne, Carrig, Manor, Kinnegar e a The Porterhouse, entre outras mais.
Entre as fabricantes de cidras estravam a Falling Apple, Scotts e Long Meadow, entre outros.
E claro, entre as destilarias, não poderia faltar a Jameson's, prata da casa. Veja a lista completa dos participantes aqui.
Preços
O evento tinha o custo admissional de ¢10,00 (+¢1,35 se comprado online) na quinta e sexta-feiras e ¢12,00 no sábado (+1,35 se comprado online). O preço da entrada comprada no local do evento era mais alto no sábado, ¢15,00.
O investimento o dava direito a um copo com a logo do evento. Se preferisse, poderia adquirir por ¢2,00 uma tava mais estilizada, como a minha abaixo.
Os copos e taças tinham volume correspondente a meia pint, o que dá algo em torno de 280ml.
Para começar sua degustação, uma bancada ao lado da porta de entrada foi montada para vender fichas (tokens), que custavam ¢2,50 (preço de cada cerveja).
Com os tokens na mão, bastava ir nos estandes de cada cervejaria e escolher uma de suas quatro a cinco opções, que alcançavam até os 11% em teor alcoólico.
Fora as cidras que eu particularmente não gosto, todas as cervejas eram muito boas, umas mais fortes, outras mais fracas, mas saborosas. O grande problema para quem quer degustar um número grande de qualidades é que depois de umas duas taças, seu paladar é perdido e você já tem certa dificuldade de diferenciar gostos.
Minha primeira sugestão é começar pelas que tem menor teor alcoólico para retardar esse processo, se é que vai fazer diferença.
Uma outra dica válida para fazer seu dinheiro render mais é pedir aos vendedores para ter amostras das cervejas antes de você fato comprá-las. Assim, você pode beber uma variedade maior por um preço menor.
Praça de alimentação
Nem tudo é só cachaça, né? Então, para você evitar passar mal e poder fazer uma boquinha, na área externa do galpão foi montada uma tenda onde tinha música ao vivo e várias barracas e trailers de comidas.
Você encontrava o tradicional Peixe com Fritas (Fish & Chips), cachorro quente com aquelas deliciosas linguiças do leste europeu, pizzas, churrasquinho brasileiro, entre outros.
Os preços eram variados, mas na minha opinião salgados. O churrasquinho brasileiro que meu amigo Glauber comprou, apesar de bem encorpado, custou ¢9,00.
Na marmita vinha batatas fritas, frango frito e carne de boi. No mínimo suculento, não é?
Horário do evento
O festival durou três dias, de 5pm às 12h30am na quinta e sexta-feiras e de 12pm às 12h30 no sábado.
Como chegar
O RDS fica em Ballsbridge, Dublin 4. Os ônibus de número 4 e 7 que saem do dentro da cidade (Rua O'Connell ou ponte O'Connell) param lá na frante. A passagem custa ¢2,55 por trecho.
Saldo do Festival
Eu tinha 12 tokens para comprar cerveja. Não mais que isso por sairia uma brincadeira cara e também por que não sou tão resistente para álcool mais.
Eu estava em um grupo de oito pessoas e a gente sempre comprava cervejas diferentes e provava a do outro para ver como era. Fora ainda as provas direto das bombas que eram dadas pelos vendedores.
O saldo etílico foi bom, pois deu para beber um bocado e provar várias marcas diferentes. O problema é que, como falei anteriormente, chega uma hora e seu paladar já foi para o espaço né...
No meio do evento, vi o Daniel, autor do Blog Próxima Parada. Fui apresentado ao blog dele por uma amiga há menos de um mês e cheguei a trocar algumas palavras via facebook para tentar uma parceria de viagem.
Aí durante o festival, eu o vi passando e o interrompi para uma rápida conversa, que me deu mais gás e motivação para mais uma vez largar tudo e viver o sonho de rodar pelo mundo.
Motivada pela conversa, minha amiga italiana Carla me reforçou uma proposta que já havia me feito, que é de viajar por pelo menos um ano pelo mundo! Contarei a síntese do projeto em breve aqui no blog.
Mais fotos
Renan, Glauber e eu
Praça de alimentação
Pulseira do evento
Já num grau mais elevado
Nosso grupo. Faltam só o Leandro e o Bruno =)
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