No dia 15/10 deixei Dublin com destino a Madri. Após 2h20 de voo cheguei à capital espanhola.
O aeroporto internacional de Barajas possui conexão com o sistema metroviário. Logo, você pode tomar o metrô para seguir rumo ao centro da cidade, se assim preferir. Caso contrário, há linhas de ônibus e taxis oferecendo o mesmo serviço.
Assim que sai da sala de desembarque, fui me lembrando do que vira há 3 anos, na minha primeira passagem pela cidade. Espantei-me com os preços do metrô, pois recordo que há três anos eu havia pagado ¢0,50 para ir aonde quisesse e agora tiver que pagar ¢5,00 para ir à Puerta del Sol, centro da cidade. Mais tarde, um jovem valenciano me explicou que o sistema de cobranças mudou e que agora os usuários precisam pagar por trecho percorrido, e, o preço que eu paguei se justifica pelas três linhas que precisei tomar.
O aeroporto Barajas é muito grande, mas totalmente sinalizado em inglês e espanhol, o que facilita a vida do turista.
Incialmente, tomei a linha rosa (8) com sentido a Nuevos Ministérios (último ponto) e lá baldeei para a linha azul (10), rumo a Puerta del Sur. Desci no ponto Tribunal, onde tive que fazer nova mudança de linha, agora tomando a linha azul claro (1), rumo a Valdecarros. Desci na terceira estação, Vodafone Sol, e lá andaria até o albergue.
Se por um acaso você fizer o mesmo trajeto, você sairá em um grande praça (Plaza Mayor), onde turistas e locais passam o fim de tarde jogando conversa fora e assistindo apresentaçõs dos artistas de rua. A praça é um dos cartões postais madrilhenos e um dos locais mais movimentados da capital.
É uma praça retangular, rodeada de todos os lados de edifícios de três pisos, sendo a sua entrada apenas possível através dos nove pórticos. Tem 129 metros de comprimento e 94 de largura. Existem ao todo 237 varandas ao longo de toda a praça. O pórtico mais conhecido é o Arco de Cuchilleros. Ao centro, no lado norte, ergue-se a Casa de la Panadería e à sua frente, no lado sul, a Casa de la Carnicería. Debaixo dos pórticos, nas suas arcadas, estão estabelecidas lojas tradicionais, constituindo um dos pontos turísticos de maior relevo na cidade.
Ainda no aeroporto, tentei conectar à internet para fazer download do mapa da cidade, mas minha conexão estava ruim e deixei para fazer isso no centro, achando que teria wi-fi gratuito disponível. De fato havia, mas um sinal público que não me permitia fazer nada e um privado da loja Orange que me exigia um telefone de contato espanhol para cadastro. Como não tinha e não consegui ver nenhum cartaz ou loja que tivesse algum para eu usar como contato, acabei tendo que perguntar para o vendedor da banca onde ficava a rua do meu albergue. Por sorte, ficava a 50m de onde eu estava.
ALBERGUE
Hospedei-me no albergue Barbieri Hostel Sol, que fica na rua Victoria número 6. Ele está em ótima localização, bem ao lado da Plaza Mayor e próximo a restaurantes e bares.
Ele fica localizado no segundo andar de um prédio de cerca de 5 a 6 andares. Os outros pisos possuem outro albergue e residências particulares.
Primeiramente, fiz mau juizo do albergue, pois já havia andado desde o aeroporto com duas malas grandes, perdido tempo para encontrá-lo e ainda tive que subir três ou quatro vãos de escada com as malas nas mãos, pois o prédio não tinha elevador. Logo, estava impaciente e cansado demais para apreciar alguma coisa.
No entanto, considerando a diária de ¢12,00, o albergue era uma maravilha, pois me dava direito a um quarto compartilhado com seis pessoas, toalha, internet e café da manhã inclusos, o que eu acho essencial para as minhas hospedagens.
O quarto tinha o espaço necessário para as três beliches, mas ele visivelmente foi adaptado, pois as tomadas possuíam fiação exposta, as paredes não tinham acabamento de pintura de qualidade, entre outros. A propósito, como acontece na maioria das vezes comigo, a minha cama era desprovida de tomadas, logo, tive que recarregar meu telefone na tomada de alguém.
Ainda, havia um banheiro privativo, pequeno, com uma banheira que era a metade do tamanho das convencionais e tinha o pé direito baixo na área de banho. Como sou grande, achei desconfortável para usar o sanitário (o pouco espaço faziam meus joelhos ficarem encostando na parede na hora de fazer o #2), para tomar banho, etc. Além disso, a porta do banheiro era de acrílico transparente, o que permitia a qualquer um de dentro do quarto ver quem estava dentro do banheiro.
Em contrapartida, o restante do albergue era muito bem organizado e limpo, dispondo de cozinha, sala de televisão, serviço de lavanderia e outro banheiro com duas pias e dois sanitários indivduais.
Ao fazer o check-in, o hóspede recebe um molho de chaves, contendo as chaves do portão que dá acesso à rua, da porta do albergue, do quarto e de um pequeno armário a que você tem direito, para trancar pertences que julgar necessários.
Há a cobrança de ¢3,00 de depósito pelas chaves e roupa de cama e, se o cliente quiser ficar no albergue após o check-out, há a cobrança de ¢5,00 para uso das demais dependências, fora o quarto, tendo como horário limite de uso às 23h.
NOITE
Ao redor da Plaza Mayor, há vários albergues, hotéis e centros comerciais, como lojas de suvenires, bares e restaurantes, entre outros. Nas redondezas, você poderá comprar presentes para amigos e familiares, bem como desfrutar da comida local. Nesta minha passagem, eu destaco dois locais que visitei, o Museo del Jamon e a Cerveceria La Cruz de Malta.
O primeiro é uma espécie de açougue e bar ao mesmo tempo, com todos os tipos de presunto que a espanha pode oferecer. O segundo é um bar onde vários tipos e marcas de cerveja são comercializados a preços módicos.
Não cheguei a comer famosa Paella espanhola desta vez, mas não importei muito pois voltarei a Madri em duas semanas e terei tempo para isso.
Bom, como cheguei tarde a Madri, não tive muito tempo para andar pela cidade, pois estava cansado e teria que acordar cedo no dia seguinte para tomar outro voo para os Estados Unidos.
Darei mais informações sobre a cidade em postagens futuras e quando atualizar minha viagem ao país em 2011.