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Viagem de carro de 2 dias pela Irlanda saindo de Dublin

Semana passada, minha colega de quarto recebeu dois amigos do Brasil, que iriam passar alguns dias conosco na Irlanda.

Como bons anfitriões que somos, resolvemos fazer um curto passeio pelo interior do país para tentar mostrar algumas das belezas da Ilha dos Leprechauns a eles.

Alugamos um carro em Dublin e no dia 11/09 (última quinta-feira), saimos da cidade em torno de 14h rumo a Galway, que fica do outro lado do país, na costa oeste.

Nosso plano inicial era ir em primeiro lugar para os Cliffs of Moher, por que seria o lugar mais ao sul da nossa viagem. Em seguida, a idéia era subir por Doolin, Galway, Clifden, Connemara, Sligo e assim retornar a Dublin.

No entanto, a partida da capital que deveria ter sido às 11h da manhã atrasou em três horas, portanto, chegaríamos aos Cliffs na noite da quinta-feira, não sendo mais interessante para visitação.

Almoço

No meio do caminho até Galway, paramos à beira da estrada para algumas fotos e para almoçar, o que também nos tomou certo tempo. Encontramos um pequeno hotel e restaurante na cidade de Clonard, chamado Monastery Inn, com decoração típica irlandesa e pratos típicos deliciosos a preços que variavam de aproximadamente ¢11.00 (entrada, prato principal e sobremesa) a cerca de ¢15.00 somente um prato principal que não constava no menu promocional.

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No fim de tarde, chegamos a Galway e de lá decidimos ir ao distrito de Connemara, na expectativa de passar a noite em alguma cidade e no dia seguinte cedo ir ao Parque Nacional.

Clifden

Não ficamos muito tempo em Galway, pois a noite já estava chegando e teríamos que retornar à cidade para ir aos Cliffs, logo, visitar a cidade naquele momento seria perda de tempo.

Seguimos então em direção a Clendif, cidade que fora recomendada por amigos e que seria supostamente próxima ao Parque Nacional.

Ficamos um pouco perdidos nas estradas, pois o GPS não nos estava ajudando de forma muito efiente, e, por esse motivo acabamos passando por Letterfrack, que fica mais ao norte, antes de chegar a Clendif.

Chegamos à cidade por volta de 21h e rapidamente tivemos que procurar uma acomodação para dormir, pois aparentemente o comércio da cidade estava fechando e nós ainda precisaríamos sair para comer algo. Afinal, não comíamos nada desde o almoço.

Apesar da cidade sem qualquer movimento e com quase todos os estabelecimentos comerciais fechados, a acomodação que encontramos inicialmente estava com lotação máxima. No entanto, um senhor muito gentil que nos atendeu, levou-nos a outra acomodação próxima (White Heather House), onde conseguimos quartos a ¢35.00 a noite, com direito a café da manhã.

Os quartos eram suítes, espaçosos e com vista para o mar, mas o valor estava muito alto para acomodações do tipo. Por isso, barganhamos o preço e conseguimos um desconto de ¢5.00 por pessoa, o que não foi de tudo ruim.

Após fazermos o check-in e pegarmos as chaves, fomos em busca de algum lugar para comer. Surpreendentemente, às 22h somente um lugar servia comida, mas sem muitas opções, restando-nos comer hamburgueres ou fish & chips (peixe com batata frita).

De estômago forrado, bebemos uma rodada de cerveja no Ej Kings e voltamos para o albergue, pois já era tarde e o dia seguinte seria puxado.

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Já no dia seguinte pela manhã, tomamos o famoso café irlandês (irish breakfast), que incluía fatias de bacon, salsicha, ovos e pão, acompanhados ou de chá ou de café preto. Uma verdadeira bomba calórica e pouco nutritiva, mas que tem lá seu sabor.

Parque Nacional de Connemara

Após o café da manhã, deixamos Clifden e dirigimos rumo ao Parque Nacional de Connemara.

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Esse parque foi aberto ao público em 1980 e tem quase 3mil hectares de montanhas, matagais, brejos e pastagens.

Há um pequeno estacionamento na entrada e acesso é gratuito. Logo após a entrada principal, há uma pequena casa, onde funciona um pequeno centro de informações e museu, com banheiros, restaurantes e área de lazer para crianças.

Mais adiante, há três trilhas de diferentes extensões que levam os visitantes a partes mais altas das montanhas, sendo elas a azul, amarela e vermelha, cada qual com um distância diferente.

Nós optamos por não ir ao topo da montanha, pois levaria em torno de 2h30 de caminhada e não estávamos tão dispostos a andar tanto assim. Desta forma, escolhemos o meio termo e seguimos a trilha azul, que nos levou a um ponto mediano.

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Após admirar um pouco a paisagem, tirar algumas fotos e fazer alguns vídeos, retornamos para nosso objetivo final que eram os Cliffs (falésias), no Condado de Clare.

Cliffs of Moher

Chegamos aos Cliffs por volta de 16h e lá ficamos até umas 20h30, quando retornamos para Dublin.

A taxa e estacionamento do parque é de ¢6.00 por pessoa que estiver no veículo, mas a visitação em si é gratuita.

Vale lembrar que o valor pago dá direito à visitação ao Cliffs of Moher Experience, que é um centro turístico baseado em energias renováveis e que exibe a história, geologia, fauna e flora da região dos Cliffs.

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Para quem quiser muito economizar, vale a pena deixar o carro na cidade de Doolin e caminhar até o parque, algo em torno de 1h a 1h30 de caminhada, pois não há local mais próximo onde se pode deixar o carro. Ou ainda, os passageiros podem descer do carro antes de entrar no estacionamento e entrar gratuitamente no parque, enquanto o motorista estaciona o carro e será o único a pagar a taxa de ¢6.00.

Bem, uma vez dentro do parque, há cerca três a quatro caminhos possíveis de se seguir para apreciar a paisagem das falésias, do mar e mesmo de algumas fazendas que há ao redor.

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A título de curiosidade, os cliffs já foram mencionados em filmes como Harry Potter, músicas de bandas famosas como o Maroon 5, além de ter concorrido a uma das 7 Maravilhas Naturais do Mundo.

Retorno a Dublin

No fim da tarde, após cerca de quatro horas no parque, resolvemos retornar a Dublin e encarar mais algumas horas de estrada.

Um fato que nos deixou abismados foi que a antena de som do nosso carro fora roubada no estacionamento do parque.

Acreditem, essas coisas também acontecem fora do Brasil. O impressionante é que o parque é extremamente isolado de tudo, é uma área visitada majoritariamente por turistas e ainda sim teve um ser involuído que foi capaz de efetuar esse furto.

Enfim, chegamos em casa por volta de 1h da manhã cansados, mas bem.

Custo da viagem

Alugamos um Polo, quatro portas, com direção hidráulica, com GPS, à gasolina. Ao fim da viagem, gastamos exatamente um tanque de combutível.

Os valores relativos ao carro, abaixo mencionados, foram divididos para as cinco pessoas que viajaram, logo, o valor final da viagem é referente ao meu gasto pessoal.

Aluguel do carro: ¢150,46 (¢30,09 por pessoa)

Combustível:¢80,40 (¢16,08 por pessoa)

Hospedagem em Clifden: ¢30,00

Entrada nos Cliffs of Moher: ¢6,00

Almoço no Monastery Inn: ¢21,25

Lanche no posto de gasolina: ¢8,60

Fish & Chips em Clifden: ¢8,00

Total: ¢120,02

Ainda, não foi contabilizada a pint de cerveja consumidos em Clifden, pois perdi o recibo. Mas, muito provavelmente não custou mais que ¢5,00.

Analisando individualmente cada gasto, a única despesa que talvez pudesse ter sido reduzida foi a hospedagem em Clifden, mas ainda sim ¢20,00 a ¢30,00 é o valor médio de hospedagem em certas cidades do país, podendo ser mais barato conforme a região e estação.

Enfim, o valor final estimado da viagem foi de aproximadamente ¢125,00 por pessoa, o que reforça minha tese de que viajar na Irlanda é muito caro, pois com esse dinheiro seria possível passar um fim de semana na Inglaterra ou Escócia (incluindo passagens e hospedagem).

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